OMULÚ ( Xapanã, o Velho )
OBALUAYÊ ( Jovem )
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO CANTOR E COMPOSITOR
PARCEIRO E GRANDE AMIGO:
HÉLIO RUBI
( FELIPE DORO / PAULINHO
CUÍCA ) 06/05/09
ATOTÔ ! ATOTÔ !
( BIS )
QUEM CHEGOU FOI OBALUAYÊ
DA SÉTIMA LINHA DE UMBANDA
QUEBRANDO DEMANDA NO ALVORECER
DEFENSOR DOS MAIS NESSECITADOS
COM SEU XAXARÁ ENTRE O BEM E O MAL
VESTIDO DE PALHA DA COSTA
CURANDO AS DOÊNÇAS...DO MUNDO CARNAL
....( REFRÃO )
OXALÁ E NANÃ...SÃO ELES OS SEUS
PROGENITORES
É IRMÃO DE OSSAIM E OXUMARÊ
A CALUNGA É SEU LAR,É SEU QG....
BRANCO PRETO E VERMELHO,SÃO AS SUAS
CORES
SEUS TAMBORES SÃO LENTOS
LEMBRANDO O LAMENTO E O SEU PADECER
VELHO É OMULÚ...SE É NOVO É OBALUYAÊ
FELIPE DORO
HISTÓRIA DA MÚSICA:
Uma certa segunda-feira na Comunidade do Samba da Vela um reduto de compositores aonde eu mostrava as minhas composições me reencontrei com Felipe Doro um compositor do reduto também, mas agente se conhecia de outro reduto chamado Projeto Samba de Todos os Tempos , daí em uma conversa falei com ele que tinha intenção de compor uma música com o tema "Obaluayê" e o disse se ele tivesse alguma ideia,alguma primeira poderíamos compor juntos pois eu iria fazer o mesmo, foi quando passado uns dias ele me enviou um inicio de letra falando deste Orixá, passaram-se mais uns dias e me deparei com essa primeira a lapidei já fazendo a melodia e a segunda parte terminando esta musica com muita emoção.
TRADUÇÃO DE PALAVRAS USADAS NA LETRA:
ATOTÔ, "Silêncio, Ele esta entre nós"
IAÔ, Filho(a) de santo,pessoa já iniciada no santo
AGÔ, Pedido de licença ou permissão para com o que se esta fazendo,em outras é um pedido de perdão por algum feito ou palavra não apropriada.
XAXARÁ,cetro feito de palha da costa,no qual a divindade carrega seus "pós" de cura e com ele realiza a energização do ambiente, mas dependendo da sua cólera e vontade o mesmo pode ter um efeito contrário.
CALUNGA, cemitério, morada ,casa de Obaluayê.
LENDA DE OBALUAYÊ
Essa terceira lenda conta que Nanã foi conquistar o reino de Oxalá e acabou sendo conquistada por ele. Entretanto, o deus amava muito sua esposa, Iemanjá, e jamais se envolveria com Nanã. Essa então, o embriagou e o seduziu, engravidando. Desse ato adúltero nasceu Obaluiaê, uma criança muito feia e deformada que foi abandonada no mar. Iemanjá o encontrou meio morto e todo mordido pelos peixes e o cuidou até que ficasse curado. Para esconder as cicatrizes que permaneceram em seu corpo, ele foi coberto de palha. Assim cresceu Obaluaiê, sempre coberto por palhas, escondendo-se das pessoas, taciturno e compenetrado, sempre sério e até mal-humorado.
Um dia, caminhando pelo mundo, sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas, assustadas com o homem coberto desde a cabeça com palhas, expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado saiu do povoado e continuou pelos arredores, observando as pessoas.
Durante este tempo os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola, os homens doentes. Acreditando que o desconhecido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca. Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse. Então homens o alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem alimento e água a quem quer fosse, tivesse a aparência que tivesse. E seguiu seu caminho.
Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás. Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento Iansã, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade E dançou com ele pela noite adentro. A partir deste dia, Obaluaiê e Iansã-Balé se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando desgraças aconteçam aos homens.
Um dia, caminhando pelo mundo, sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas, assustadas com o homem coberto desde a cabeça com palhas, expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado saiu do povoado e continuou pelos arredores, observando as pessoas.
Durante este tempo os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola, os homens doentes. Acreditando que o desconhecido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca. Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse. Então homens o alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem alimento e água a quem quer fosse, tivesse a aparência que tivesse. E seguiu seu caminho.
Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás. Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento Iansã, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade E dançou com ele pela noite adentro. A partir deste dia, Obaluaiê e Iansã-Balé se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando desgraças aconteçam aos homens.
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